sábado, 13 de agosto de 2011

Mais emprego para Cambé
Cambé ganha indústria de embalagens
A COEX – Indústria e Comércio de Embalagens Ltda., inicia nos próximos 90 dias as obras de construção de sua unidade em Cambé, no Distrito Industrial José Garcia Gimenez, ao lado do Jardim Ana Rosa.
O investimento é da ordem de R$ 3 milhões para a aquisição do terreno de 12 mil metros quadrados e a instalação da fábrica que terá área construída de quatro mil metros quadrados. A previsão de início e término das operações é de um ano. A empresa vai gerar cerca de 70 empregos diretos.
O empreendimento foi oficialmente anunciado pelo empresário Luiz Carlos Romagnolo em reunião com o prefeito João Pavinato, quando foi assinada a escritura de aquisição do imóvel.
Na oportunidade Pavinato fez um balanço sobre o crescimento industrial do município e afirmou que a localização estratégica de Cambé, cuja malha rodoviária é privilegiada com uma rodovia federal e outra estadual, além da linha férrea e o aeroporto de Londrina próximo, torna Cambé atrativa para os investidores.
Somam-se a isso os incentivos municipais, acrescentou o prefeito. “Isso torna urgente a necessidade de se pensar num projeto de ampliação do nosso parque industrial”, afirmou Pavinato.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Missão de San Joseph é tema de palestra em Cambé

A descoberta da presença da Missão Jesuítica de San Joseph entre 1625 e 1631 no Sítio Arqueológico da Fazenda Santa Dalmácia, em Cambé, foi tema de palestra no Salão Paroquial da Igreja Matriz.

Falaram sobre o assunto César Cortez, museólogo e diretor do Museu Histórico de Cambé; Claudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense; e o professor Jurandir Coronado Aguilar, da Pontifícia Universidade Católica – Campus Londrina, e diretor do Arquivo Histórico Diocesano Pe. Aloysio Jacobi.

Coordenado pela Fundação Cultural e Artística de Cambé (Funcac) através do Museu Histórico, o evento teve como objetivo principal atender os professores de historia da rede municipal e estadual de ensino. 

“O objetivo foi dar subsídios para que os professores de história possam repassar conhecimentos sobre o trabalho desenvolvido pelos jesuítas no Missão de San Joseph é tema de palestraParaná e, em especial na região de Cambé, onde recentemente foi localizada a Missão San Joseph”, reforçou a presidente da Fundação Cultural e Artística, Arísia Mendes Gonçalves.

O diretor do Museu Histórico, César Cortez, proferiu palestra sobre os detalhes da localização do Sitio Arqueológico da Fazenda Santa Dalmácia em 1990, onde mais tarde foi localizada a Missão San Joseph. Para ele, a palestra foi a oportunidade para reunir autoridades no assunto. “Ter a presença da doutora Claudia Parellada e do professor Jurandir Coronado Aguilar num mesmo evento foi uma experiência maravilhosa”. 

A arqueologa responsável pela descoberta da Missão San Joseph, Claudia Parellada, iniciou sua palestra dizendo-se feliz por estar em Cambé. “Não só pelo prazer de rever amigos, mas pela postura seria que a administração tem tomado. Por isso acredito que esse projeto vai se concretizar, porque tudo esta caminhando para isso”.

Ela explicou detalhes do processo de identificação do local onde está a missão: “Temos detalhes na cerâmica que só existiram naquele momento como se fosse uma marca de datação, e que são elementos de diagnósticos. Na verdade são fragmentos que ajudam a contar a historia do Paraná, mas não sozinhos. Temos também que ter a somatória de análises de documentação histórica”.

O professor da PUC, Jurandir Coronado Aguilar, destacou o trabalho dos jesuítas na conquista do Guairá, assim denominado quando o atual território do Paraná pertencia à Espanha.

Ele trouxe informações a respeito da missão de San Joseph, basicamente referente à documentação produzida e escrita na época em que os jesuítas estavam em território do Estado.

O professor esclareceu que a Missão de San Joseph foi fundada em 1625 pelo padre Antonio Ruiz de Montoya. Em seguida padre Montoya deixou Missão de San Joseph é tema de palestracomo encarregado da missão o padre Simão de Mascheta. Existiam cerca de 200 indígenas, ladeados por mais de 15 aldeias na região, que aos poucos foram atraídos para a missão. 

Sobre a destruição das missões pelos bandeirantes paulistas, capitaneado por Antonio Raposo Tavares e Manoel Preto, entre outros, o professor explicou que existe um relato de uma testemunha, um padre jesuíta que vivia na Missão de San Joseph.

Segundo essa versão, a destruição aconteceu em 22 de fevereiro de 1631. Terminou assim o trabalho de conquista da região do Guairá pelos jesuítas. Em seguida, aconteceu o famoso êxodo dos 12 mil índios Guaranis para a região sul do Brasil, norte da Argentina e parte do Paraguai.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011